terça-feira, 25 de agosto de 2009

veganizando le ville

a necessidade básica do ser humano: a alimentação.

sei que não será em jacumã, pois lá chove um bocado, mas é importante chercher lugares que fornecem alimentação. esse amigo aqui, me passou uma lista de restaurantes vegetarianos em paris. informação das mais úteis.
afinal, aprendi a primeira lei do vegetariano [embora eu seja apenas de boutique]. não coma nada que você não tenha 100% de certeza do que é.

é lógico que eu quero cuisiner , fazer aquele riz avec lentille, jus de fruit, les pommes de terre rissolées avec olives et origan. que é o mais gostoso dessa vidinha mais ou menos né.. hhe

porém, une bière avant le déjeuner est très bon pour mieux penser!



ps.: saca as costeletas, isso é estilo! e não stylo, que significa caneta. há!

domingo, 23 de agosto de 2009

o curioso mundo das fêtes adolescentes

começa meio sorrateira, sem querer dizer muita coisa.
derrepente você olha, e o negócio já se transformou.
numa pernada de tempo, ela está lá, explodindo em pequenos cosmos de vontade.

assim, sem sobre-aviso surgem pessoas. e pessoas que tem algo de próximo a entregar, e o espaço para receber. por que você descobre que assim como ela, você também já era famoso. chic et moderne!

assim dá vontade de viver.

posso falar que eu adoro essas festas adolescentes, é realmente um universo à parte. e está acontecendo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ajuste de foco..

entrou em vigor a lei que proíbe fumar em ambientes fechados no estado de são paulo. legal.
agora só tenho umas perguntas.

por que a fiscalização fica de bar em bar, de balada em balada, de restaurante em restaurante, fiscalizando, aplicando multas, e não vai em ambientes de trabalho. principalmente os do estado? vá nas salas dos deputados [esses que tem a obrigação de trabalhar para nós], afinal, eu quero que ele trabalhe o período inteiro que ele tem de trabalhar.
e a câmara municipal? esses caras estão lá para trabalhar para nós e eu não vi notícia alguma que houve fiscalização lá, onde funciona um serviço público.
tudo o que se lê são bares flagrados as 3 da manhã com gente fumando e tal.. sou a favor dessa lei, mas vamos fazer direito né.

enquanto isso em paris [onde a lei já existe há alguns anos], vai tudo bem.

ps: nossa, esse post ficou com cara de bravo.. é mais de indignação.
ps2: quero lixo nas ruas [em latas]

sábado, 8 de agosto de 2009

quand 6 + 2 = a quelque chose d'orange

Bertrand Delanoë, é o atual prefeito de paris. ele foi um dos responsáveis por implantar o sistema vélib, que "aluga bicicletas" para os que estão em paris. isso é muito interessante. a antiga paris de mal-humorados, engarrafamentos, ônibus e mêtros lotados e alto índice de poluição deu lugar à uma cidade mais horizontal.

o cara, o bert, engendrou [que palavra maravilhosa!] uma outra vida. tomou medidas que alteraram o curso da cidade, tornando-a mais acessível, e consequentemete mais democrática.

legal ver como uma iniciatica simples, mudou algo grandioso. o difícil é acertar.

mas dá pra analisar né. pelo menos devaneiar.

- a cidade de paris é plana [isso é um ponto fortíssimo].

- o uso de bicicletas melhora a condição física e a qualidade do ar. a pessoa torna-se por facilidade mais saudável.

- como as bicicletas ficam "dormindo" nas estações de metro, existe uma integração dos transportes. e cada um pode montar seu caminho [autonomia[acho que a palavra mais maravilhosa que o homem inventou]].

- a pessoa escolhe se aluga durante o ano inteiro [morador] ou só alguns dias [turista].

- o preço [algo de grande importância também] é acessível.

essas afirmações vieram a partir do que vemos, logo elas foram pensadas para acontecer. antes elas eram idéias que queriam chegar a algum lugar particular. e chegou.

já posso dizer uma coisa:

je t´aime vélib!

*o título do post faz menção a uma matéria que saiu na revista bulletin, editada pelo banco credit suisse, e que na edição de número 2, de junho e julho de 2008, fez uma revista inteira dedicada à educação.
um dos entrevistados é howard gardner, professor de ciências cognitivas em harvard. ele escreveu um livro chamado "five minds for the future".

domingo, 2 de agosto de 2009

sarkozy, o cara que eu não conheço e já não gosto..

tudo bem que na política, assim como em tudo na vida, nunca existe a unanimidade. mas esse tal de sarkozy só apronta. o cara só faz merde.
li no caderno do link, do estado de sp, uma notícia sobre o piratebay, um portal de busca como tantos outros [google, 4shared, rapidshare..], que foi condenado pela Indústria do Dinheiro e da Alienação [conglomerado das gravadoras e produtoras de audio-visual], a encerrar suas atividades. uma pena, mas isso não é um problème. no final da matéria "Na França, o Legislativo rejeitou neste mês uma lei que cortaria o acesso de quem cometesse pirataria. [palmas para eles, digam hei, digam hou!] Mas o presidente francês Nicolas Sarkozy, quer reapresentá-la."
os caras não entendem que isso acabou, né? ganhar dinheiro em cima do trabalho alheio.
outra, as viagens de sarkozy bancadas pelos franceses. já li sobre umas 3 férias esse ano. e a última, porém a que mais me guia.
olha a cara de malária/pilantra dele.. realmente, não dá pra engolir.


não poderia terminar o post com uma foto desse cara..
um livro que estou acabando de ler [pela segunda vez], chama-se TAZ e equivale no bom e velho português a "Zonas Autônomas Temporárias". o livro foi escrito por hakim bey, provável heterônimo de peter lamborn wilson. essa idéia, não pode ser definida, mas reproduzo aqui algumas frases que gostei.
"apenas o autônomo pode planejar a autonomia"
"a taz começa com um simples ato de percepção"
"em resumo, não queremos dizer que a taz é um fim em si mesmo, [...] nós a recomendamos por que ela pode fornecer a qualidade do enlevamento associado ao levante sem necessariamente levar à violência e ao martírio."
"a taz é uma espécie de rebelião que não confronta o Estado diretamente, [...] ela se dissolve para se re-fazer em outro lugar em outro momento, antes que o Estado possa esmagá-la"
"o Estado não pode reconhecê-la por que a História não a define. Assim que a taz é nomeada (representada, mediada) ela deve desaparecer, ela vai desaparecer"
"em suma, uma postura realista exige não apenas que desistamos de esperar a "Revolução", mas também que desistamos de desejá-la"